quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Morte lenta é daqueles que morrem por amo

Morre lento.
O coração que vive em desalento.
Morte que vem para os fracos.
Frágeis e iludidos românticos.
Vivendo de um amor idealizado.
Se atiram do precipício sonhando voar.
São incapazes de curar as feridas.
Incapazes de levantar do chão.
Sufocam-se com as próprias lágrimas.
Bebem do próprio sangue.

Maldito seja o corpo que envelhece
A alma que padece e o coração que adoece.
Maldito seja eu, poeta sonhador
Com conceitos distorcidos do que é amor.
Maldito seja eu, poeta ator.
Que me escondo entre máscaras.
Maldito seja eu, poeta invisível.
Coadjuvante de minha própria vida.
Bendito seja o amor virgem fênix.
Capaz de renascer das cinzas.


Maria Andrade - set/2010

Um comentário:

  1. Genial...
    "Maldito seja eu, poeta ator.
    Que me escondo entre máscaras."

    Volte a publicar seus escritos...tem muita coisa boa guardada!

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